terça-feira, 29 de setembro de 2009

Descoberta

Hoje, estou vivendo, além de mais um dia de frio, um momento de decisão.

Quando estamos nesta condição de desemprego, se não estamos pensando em bobeiras, estamos de. Ás vezes nos surge idéias e é muito bom quando isto acontece, por que sonhando, imaginando a gente sai desta atmosfera que chega a pesar, de tanta pressão. Pressão que digo, é psicológica, pois é no interior que nos ferimos, nos inferiorizamos, nos matamos ao pouco, por isso digo, que nesses momentos de "insights" positivos, me trato, pois a mesma cabeça que vazia pode destruir, é a que pode nos encher de esperança para trilhar caminhos alternativos até a chegada de nossa tão esperada ocupação.


Estou lendo um livro, “A arte da Palavra” do autor Gabriel Perissé, e estou me enchendo de conhecimento através dele. O livro fala sobre comunicação escrita, sobre quem busca uma autenticidade em seu estilo de escrever.
Eu nem penso em ser escritor, mas me sinto um a cada “post” que dou aqui.
Vocês devem estar pensando que só porque estou lendo o livro estou tento inspiração para escrever, por isso já vou lhe falando, vocês estão certíssimos sobre isto.


Mas onde quero chegar é na experiência de encontrar em uma palavra que aparentemente seja terrível, um significado de nobreza. Defunto é a palavra. Em sua melhor definição, defunto é aquele que cumpriu sua função, sua missão. Eu nunca imaginaria ver um defunto por este ponto de vista, nem mesmo em sua escrita, então por mais que esteja vivendo dias, literalmente, frios, nada vai me impedir de procurar o sentido de cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo, cada palavra que aparecer na minha vida.


Hoje minha decisão é acreditar que Deus me deu esta missão, cumprir o que Ele me designou nesta terra, ou seja, não há nada que não possa suportar, e isto inclui este desemprego.

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